João Campos - Da Secretaria de Comunicação da UnB
Pela primeira vez os servidores técnico-administrativos discutiram o fim da paralisação que já dura 109 dias. Em assembleia na manhã desta terça-feira, a categoria decidiu votar a suspensão da greve na próxima terça-feira, 6 de julho. A reunião foi marcada por discursos favoráveis e contrários à proposta do Comando de Greve. Mas, se depender da reação da maioria dos cerca de 300 funcionários presentes, a paralisação deve continuar por tempo indeterminado.
Até então, o fim da greve era condicionado ao julgamento de liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a continuidade do pagamento dos 26,05%. Sem previsão para o recebimento do documento, sob análise da ministra Carmem Lúcia, e com a ordem judicial de retomar serviços essenciais, como o Hospital Universitário (HUB) e o Restaurante Universitário (RU), parte dos grevistas defenderam a volta às atividades.
Outro grupo, no entanto, condicionou o fim da greve à manutenção dos 26,05% para toda a categoria. Hoje, cerca de 500 servidores – que entraram no quadro a partir de outubro de 2008 – não recebem a URP. Os demais recebem com cortes. Apesar de a maioria dos cerca de 3 mil servidores estarem trabalhando normalmente nos campi, serviços essenciais continuam parados na universidade. Entre eles, a Biblioteca Central, o Almoxarifado e algumas secretarias de unidades acadêmicas.
A categoria vai deliberar pela continuidade ou pelo fim da paralisação na assembleia da próxima terça-feira. No mesmo dia, os servidores planejam novo protesto em frente ao STF, que entra em recesso a partir da próxima quinta-feira, 1º de julho.
Fonte http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=3534 *Leia o texto completo no link
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